terça-feira, 18 de outubro de 2016

MANO BROWN LANÇA VIDEOCLIPE GRAVADO EM NOVA YORK

Acaba de sair o videoclipe do primeiro single do Mano Brown. 



“Amor Distante” foi gravado em NYC e conta com direção de Fabio Ladeluca, experiente diretor e fotógrafo. Ladeluca vive e trabalha em Nova York há mais de 20 anos tendo seu nome vinculado em longas e curtas metragens, documentários e clipes e junto aos principais nomes do cinema e propaganda, como Spike Lee, Martin Scorsese e Robert De Niro.






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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

SAIU O NOVO ÁLBUM DO SABOTAGE. CLIQUE E OUÇA AGORA!

Álbum póstumo do Maestro do Canão traz músicas inéditas que se mantém atuais após 13 anos da morte de Sabotage e mostra que o rapper sempre esteve à frente no RAP NACIONAL. 




As 11 faixas inéditas do álbum “Sabotage” foram reunidas e finalizadas ao longo de mais de 10 anos por parceiros musicais que conheciam e já tinham trabalhado com o artista. A lista inclui “Mosquito”, produzida pela dupla Tropkillaz e com vocais dos filhos dele; “Superar”, com participação do rapper Shyheim, do coletivo de rap americano Wu-Tan Clan; “O Gatilho”, com BNegão e Céu; “País da Fome (Homens Animais)”, continuação de uma das faixas mais aclamadas de “Rap é Compromisso”; e “Quem Viver Verá”, com o rapper Dexter, gravada um dia antes de Sabotage morrer.

A direção musical do álbum é de Tejo Damasceno, Rica Amabis e Daniel Ganjaman, com a colaboração de DJ Cia, Quincas Moreira, Tropkillaz, DJ Nuts, Mr. Bomba e Duani como produtores associados.

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Ele tinha começado a gravar o segundo álbum quando morreu, na manhã de 24 de janeiro de 2003. Ao longo de mais de 10 anos, os amigos e maiores parceiros musicais do Sabotage reuniram e trabalharam em 11 gravações inéditas, que viraram lenda entre os fãs. E, agora, se tornam realidade. O Spotify vai revelar na íntegra as faixas de “Sabotage“, o segundo álbum inédito do Maestro do Canão, em uma transmissão ao vivo aqui no Facebook em 17/out — com direito a depoimentos da família e dos caras que trabalharam nesse álbum tão esperado. Você está convidado. Confirme presença no evento: http://bit.ly/2dsMYvB

Com apenas um álbum, “Rap é Compromisso” (http://bit.ly/2dq40Z1), de 2001, Sabotage se tornou um dos ícones do rap brasileiro. Foi o cara que derrubou muros, quebrou preconceitos e abriu espaço pra que a música da periferia fosse consumida em cadeia nacional. O Maestro do Canão, como era conhecido em referência à favela onde nasceu, na Zona Sul de São Paulo, morreu pouco antes de completar 30 anos. Mas, 13 anos depois, a música dele continua viva. Tem cerca de 200 mil pessoas ouvindo Sabotage todo mês no Spotify. Mais surpreendente ainda é que, olhando as faixas mais ouvidas todos os dias especificamente em São Paulo, “Rap é Compromisso” (http://bit.ly/2dODFFF), “Mun-Rá” (http://bit.ly/2dGaXlM) e “Na Zona Sul” (http://bit.ly/2dc1qTt) aparecem entre as principais até hoje. Prova de como a música dele continua poderosa e influente.
Mauro Mateus dos Santos nasceu na Zona Sul e virou “Sabotage” ainda criança (graças ao talento pra se sair bem, ou “sabotar”, em qualquer situação). Na escola, passava todas as aulas escrevendo músicas. Quando voltava pra casa, sentava no degrau de entrada e continuava compondo, se oferecendo pra cantar as rimas recém-escritas pra qualquer um que passasse.

AS INFLUÊNCIAS
A história do Sabotage se confunde com a história do próprio rap nacional. Em um concurso de rimas no fim dos anos 80, conheceu (e impressionou) Mano Brown e Ice Blue, dois paulistas que tinham acabado de formar o Racionais (http://bit.ly/2dYAZF4). Pouco depois, ele despontou no RZO (http://bit.ly/2ducCMO), de Pirituba, um dos primeiros grupos de rap de protesto, ao lado de SANDRÃO RZO,HeliãoDJ CIANegra Li e outros grandões do flow. Não que ele parasse no rap. Pro Sabotage, as possibilidades da música eram infinitas. Ele dizia ver a própria história em “O Meu Guri” (http://bit.ly/2dq3kD0), do Chico Buarque, a letra em que uma mãe descreve o filho que “já foi nascendo com cara de fome”, mas que, apesar de todas as dificuldades, “na sua meninice, ele um dia me disse que chegava lá”. (Dá pra encontrar versões de “O Meu Guri” nas vozes de Elza SoaresTeresa CristinaBeth Carvalho e Sandra de Sáno Spotify.) Sabotage era fã de 2pacDr DreSnoop DoggFoxy BrownEminemWu-Tang ClanJAY Z. Mas bambas do samba comoBezerra da SilvaCartolaDona Ivone Lara e Pixinguinha também faziam a cabeça dele. Sandy & Junior também.

Nessa playlist exclusiva, você encontra os artistas que mais influenciaram o som dele. Ouça grátis: http://bit.ly/2d0Dbd7
Pro Sabotage (que é descrito pelos amigos e parceiros do rap como um cara doce, brincalhão e sorridente), não tinha tempo ruim. Ele queria levar o rap pra todos os cantos. Quanto mais pessoas ouvindo, melhor. Tanto que, assim como o 2Pac, a Ms. Lauryn Hill e outros grandes nomes do hip hop gringo, cravou seu espaço até no cinema. Primeiro veio “O Invasor”, do diretor Beto Brant, no qual, além de aparecer em frente às câmeras, foi consultor técnico e ajudou Paulo Miklos a construir o protagonista do filme. (Ouça a trilha completa de “O Invasor”, com Instituto, Pavilhão 9Tolerância Zero e mais, aqui:http://bit.ly/2dufzN0.) Em “Carandiru”, de Hector Babenco, foi de novo o “termômetro” do diretor pra construção do enredo e viveu o personagem Fuinha.
“Meu pai estava sempre escrevendo”, diz a filha, Tamires. “Depois de buscar a gente na escola, esquentava o almoço e sentava na sala com duas TVs e três rádios ligados ao mesmo tempo, com o caderno na mão, compondo”. Absorvendo tudo o que via e ouvia, Sabotage transformava a realidade em música, sempre produzindo. “Ele escrevia em qualquer lugar, era só ter um pedaço de papel na mão”, completa o outro filho, Wanderson, o Sabotinha. Eles tinham 10 e 9 anos quando o pai morreu.

QUEM ELE INFLUENCIOU

Sabotage deixou filhos de sangue, mas também deixou filhos musicais. E essa família é enorme. “Salve Sabotage, MC de compromisso / Cumpre seu papel no céu / Que aqui a gente te mantém vivo”, a Karol Conka canta em “Boa Noite” (http://bit.ly/2dYByi6). Em “Pronto Pra Tomar o Poder” (http://bit.ly/2d0BNr6), Maomé do ConeCrewDiretoriadiz que “a voz de Sabotage é o que ainda soa em meu ouvido”. “Eu sou nota 5 e sem provocar alarde / Nota 10 é Dina Di, DJ Primo e Sabotage“, o Criolo manda em “Sucrilhos” (http://bit.ly/2dGbunB). (A Dina Di, vocalista do Visão de Rua, foi uma das mulheres precursoras do rap nacional. O DJ Primo, um dos DJs de hip hop mais incríveis do país, fez história com Marcelo D2Afrika BambaataaRAPPIN HOOD. Os dois morreram recentemente.) “Como dizia malandramente o nego Sabotage / Rap é compromisso, entendeu? / Não é viagem”, lembra oDEXTER RAP, ex-509-E, em “Não Vejo Nada” (http://bit.ly/2dc0w9G).

Descubra esses e outros artistas que foram influenciados pelo Maestro do Canão nessa playlist curada pela família dele: http://bit.ly/2dc2sPk
Sim, “o rap é compromisso”, como ele cantava. O compromisso do Sabotage era expandir os horizontes do rap no Brasil e, com isso, chamar atenção pra realidade social da periferia. Antes dele, aquele som não ganhava espaço na TV, nas rádios, na imprensa. Depois dele, o rap entrou em outra fase. Ficou maior. E se popularizou. Nas rimas de “Rap é Compromisso” vinha embutido também o talento nato e um desejo real de transformação, que colocaram uma engrenagem muito maior em funcionamento, abrindo portas e ouvidos pra gerações de MCs que nasceriam e começariam a fazer música nos anos seguintes.
Músicas podem transformar vidas. As dos Sabotage com certeza transformaram. E você? Para onde a próxima música vai te levar?

Ouça todos os clássicos do Sabotage no Spotify: http://bit.ly/2cQC2l8

sábado, 11 de junho de 2016

SABOTAGE ESTARIA ALEGRE EM TE VER CANTAR, SAYMON MC LANÇA SEU PRIMEIRO VIDEOCLIPE

Rapper do interior de Minas Gerais, em busca do seu sonho esta lancando seu primeiro videoclipe, trazendo muitas ideias pesadas em seu som Saymon MC promete agitar o Brasil no cenário do rap nacional. Sabotage estaria orgulhoso em ver seu legado passando de geração em geração, o rap mostra realidade e resgata vidas, muito sucesso a você!


Publicado em 8 de jun de 2016. Lançamento da single da minha primeira mixtape ,que se chama, A CULTURA EM NOIS PERSISTE , que em breve estará nas ruas.


RAP DE MINAS GERAIS PARA MOSTRAR A REALIDADE PRO MUNDO!

Ficha Técnica :
Gravação,Mix/Max :Estudio no centro
BEAT: Enece
Vídeo: Berg Studio
Vinheta:Jay P. Galardinovic / @jaypossibilite

LINKS DA REDES SOCIAIS:
Facebook:https://www.facebook.com/SaymonMcOfic...
Instagram:https://www.instagram.com/saymon_mc/
https://soundcloud.com/saymon-dias
https://www.facebook.com/teseurbana/?...

Downlond: http://www.mediafire.com/download/dab...

VEJA:





LETRA

SAYMON MC

Fiz um trato com a vida ,em nunca perder a esperança
E eu sigo com a fé ,pois dela a maldade não me alcança
Mazelas vividas ,sofridas , desde minha infância
É que pra eles não importa o que tu viveu ,só importa títulos e ganancia
Títulos comprados sorrisos e olhares falsos
Nunca saberão o que é, jogar bola na rua descalço
Mais do que vivencia , na rua foi o que aprendi
É que mil sorrisos falsos, nunca compraram nenhum dos nossos aqui !!
Muleke abusado ,e eu sempre fui um sonhador
Não me limito a sua petulância, pois seu dinheiro não me comprou..
Pra viver no mundo em que vivemos tem que ta ligeiro
Vê se não vacila meu mano eles não querem só o seu dinheiro..
Também querem sua alma moldada e comprada pela alienação
Pra fazer só o que eles querem até quando tu não escultar o seu coração .
Querem que tu se perca nos momentos ,esqueça dos sentimentos
E viva uma vida aprimorada chamada a dor e sofrimentos.

Refrão
Um mundo assim ,não dá
Um mundo assim,não dá não
Um mundo assim
QUER SABER O QUE ACONTECE É SÓ DESLIGAR A TELEVISÃO../
Um mundo assim ,não dá
Um mundo assim,não dá não
Um mundo assim
É O SER HUMANO A CADA VEZ MAIS PERTO DA EXTINÇÃO../

A cada dia que passa me sinto mais perto de um abismo
É que se nos não para pra se informar, tudo por aqui vai fica mais difícil..
É que vivemos na era da comunicação
Vcs não falam de nada só falam de televisão (Irmão)
Presta atenção o mundo esta em instição
Pessoas se escondem dentro de casa , estão perdendo a noção,
Até quem antes que mantinha sua postura
Hoje já ta aceitando qualquer tipo de ditadura
E a loucura ,é a que o povo pede
Não existe heróis nas ruas, só existe de internet
O meu povo ta cansado de ver só atrocidade
Na tela não existe mais verdade , este é o caus e a insanidade no meio desta cidade
É apenas mais um ,direito que o povo não concede
Estamos virando escravos do dinheiro ,chamados marionetes
Aprendi na rua que respeito se faz não se pede
A diferença de mim pra eles é que sempre penso no meu povo antes de escreve um RAP.. !!

Refrão
Um mundo assim ,não dá
Um mundo assim,não dá não
Um mundo assim
QUER SABER O QUE ACONTECE É SÓ DESLIGAR A TELEVISÃO../
Um mundo assim ,não dá
Um mundo assim,não dá não
Um mundo assim
É O SER HUMANO A CADA VEZ MAIS PERTO DA EXTINÇÃO../

TESE URBANA

Distruiram plantas ,construíram prédios
E venderam como privilegio pra fugir do tédio
Um pouco de entretenimento
Mais alguns momentos
Sinto que isso num traz sentimento
Mó vazio por dentro
(Intão é assim )
Broto uma flor neste chão de cimento
Pra contrariar de vez todos os acontecimento
Tento reduzir as impunidade aonde eu vivo
Aki aonde um oitão na mão ,da mais razão do que um livro
Na escola ,te ensinam amar quem te escraviza
Achar que é melhor ,pela estampa da camisa
Com trampo, casa, carro ,isso é vencer na vida
Em cima de leis falhas violentas e suicidas
Policia opressora ,e homicida
Ferramenta ,de controle social
O boy esnoba o pobre mais num entende que a mão dele ta em tudo
Até nos muro que ele vê como refugio
Eu não consigo ficar mudo opitei pelo protesto
Do meu jeito com intuito de por fogo no congresso
O poder é do povo ,é nois que manda ta ligado ?!
Se todos derem as mãos os nobres esnobes fica ilhado !!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

MANO BROWN E NEGREDO VISITAM OCUPAÇÃO DA FÁBRICA DE CULTURA DO CAPÃO REDONDO

Na última quinta-feira (9) Mano Brown e Ylsão do grupo Negredo visitaram os adolescentes que ocupam a Fábrica de Cultura do Capão Redondo. O objetivo da visita foi de trocar uma ideia, apoiar e também dar alguns conselhos aos jovens moradores da comunidade que lutam contra o sucateamento, demissões e reivindicam mais transparência na instituição.
Desde o dia 24 de maio uma ocupação reivindica a garantia ao acesso à cultura para o povo pobre e foi por isso que a Fábrica de Cultura do Capão Redondo foi tomada pelos aprendizes dos cursos que lá são oferecidos. Os jovens cobram da administração a autonomia, transparência, manutenção e funcionamento dos projetos que são realizados no local.

A ocupação teve início espontâneo após os aprendizes serem ignorados pela administração local e pela PROESI ao pedirem a volta do horário normal de funcionamento da biblioteca, que teve quatro horas reduzidas em sua grade de horário. Agora, administrada pelas mãos dos próprios jovens, a Fábrica de Cultura do Capão Redondo tem funcionado normalmente todos os dias, com peças de teatro, aulas de cinema, política e diversas oficinas ministrada pelos próprios aprendizes.

Saiba mais sobre o caso no site Brasil de Fato, clicando aqui.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

A.F.F LANÇA SINGLE “LADO SUL” COM PARTICIPAÇÃO DE NEGRO RUDHY



Lado Sul é a nova música do mais recente artista do sul A.F.F. de Porto Alegre/RS.
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Produzida pelo próprio A.F.F., gravada nos estudios Mubemol (Poa/Rs) e Umsom (Flo/Sc), conta com a participação de Negro Rudhy, do grupo Arma-Zen de Florianópolis/SC. O som traz a união dos dois estados, representando as periferias e incluindo mais um trampo da região sul no mapa do Hip Hop brasileiro.
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Acompanhe no facebook: https://www.facebook.com/alan.aff.7

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Rapper Pablo Scobá é assassinado após show em João Pessoa



O rapper/cantor Pablo Roberto de Lima Santos, conhecido como Pablo Scobá Dub, foi assassinado na madrugada deste sábado (7) após fazer uma apresentação no Centro Histórico de João Pessoa.
Segundo a Polícia Civil, Pablo estava se dirigindo ao carro onde estavam a esposa e um casal de amigos, quando dois indivíduos, um deles armado, fizeram uma tentativa de assalto. O rapper questionou o que estava acontecendo e acabou sendo alvejado na região do coração. O artista chegou a ser levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu ao ferimento e faleceu.
De acordo com o delegado plantonista da delegacia de Homicídios de João Pessoa, Paulo Josafá, o caso está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).
Ele estava chegando no carro e viu os dois homens abordando a esposa dele e os amigos. Então, ele perguntou o que estava acontecendo ali. Foi quando o homem que estava armado atirou nele“, informou o delegado.
Ainda segundo o delegado, nenhum outro ocupante do carro ficou ferido e os dois suspeitos do crime fugiram. Pablo tinha 34 anos e era natural do Rio de Janeiro, mas morava na Paraíba. Ele havia feito uma apresentação no Casarão 39, na festa ‘Baile de Favela’.
O caso foi registrado por volta de 1h30. Até as 8h deste sábado a polícia ainda não tinha identificado os responsáveis pelo crime.
Descanse em paz guerreiro.
Fontes: Jornal da Paraíba e G1

Carreira

Cantor e compositor, Pablo Scobá estava envolvido com a música e a cultura hip hop desde meados dos anos 90. O artista passou pelos grupos Reação Periferia, em 1996; e Esquadrão 38, em 1998. Atualmente, Plabo estava mesclando suas rimas com dub e reggae. Em 2014 lançou seu primeiro trabalho solo, o EP “Criados Pro Mundão“, com 7 faixas.


Com visual de ponta, Costa Gold lança clipe da nova “Salsa (Nos Embalos da Zona Oeste)”


O último lançamento do Costa Gold foi o clipe “De Vila” há um pouco mais de 4 semanas — o visual já reúne mais de 2 milhões de plays. E na noite de ontem (17), o grupo formado pelos mc’s Predella e Nog lançou mais um clipe que promete também alcançar números astronômicos.
Com o corriqueiro Pedro Lotto no beat — todos os lançamentos depois de “.155” vem sendo assinados por ele — a música “Salsa“, que tem o subtitulo “Nos Embalos da Zona Oeste“, chegou com um clipe de ponta dirigido por Thiago “Cabelo” Jennée e produzido por Maceyork que carrega toda uma atmosfera dançante.
O clipe ainda tem participação de dançarinos da Escola de dança Carlinhos de Jesus. E o Costa Gold ainda promete um novo disco para 2016.

Imagem reprodução 

terça-feira, 17 de maio de 2016

O BNegao prestou uma linda homenagem ao Sabotage, assista!


Gravado em novembro de 2015 e disponibilizado na rede em Abril. O Festival Terra do Rap (organizado por Vinícios Terra e Cleide Fontes visando a divulgação do rap lusófono no Brasil), junto ao rapper BNegão prestou uma bela homenagem a um dos maiores nomes do rap nacional, Sabotage.
No palco, muito bem representado no piano por Donatinho, e nos vocais por BNegão e Alexandre (Birú) Diaphra, o encontro representou a comunhão entre rappers que falam a mesma língua , e partilham de um sentimento tão comum quando o coração é lusófono: a saudade.
Bnegão cantou a “Dorobô” (palavra que significa ladrão), faixa gravada em 2003 por Sabotage e BNegão. “Maurinho, com certeza, a onde ele estiver, a liberdade chegou”, diz Bnegão, enquanto o tocante piano inicia o gancho pro refrão escrito pelo Sabota.
A edição e finalização do vídeo foi feita por Prato e Pixel.

Pregador Luo regasta vidas por onde passa no clipe “Rolê da Consciência”



Na tarde de sexta-feira (13) deste mês, Pregador Luo divulgou o clipe para a música “Rolê da Consciência” e, assim como “Um Preto Zica” do Racionais, quem assina a direção é oKondzilla.
O clipe segue Pregador Luo resgatando pessoas das mais diversas situações. Enquanto faz um rolê, Luo mostra novas formas de enxergar o mundo para um traficante, um comerciante, uma mulher que sofre violência doméstica, uma mulher que atua na prostituição, um adolescente que tá tomando uma surra, jovens que sofrem bullying na escola. E no final, claro, todos vão para aquele rolê de rap. Assista acima.
Rolê da Consciência” integra o álbum “Governe“, lançado pelo líder do Apocalipse 16 em 2015.


Mano Brown, Criolo, Ndee, Síntese, Emicida, GOG e muitos outros fazem show na Virada Cultural de SP



A grandiosa Virada Cultural, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, chega a sua 12º edição. O evento será realizado nos dias 20, 21 e 22 de maio(próximo final de semana) por toda a região da capital paulista, com espetáculos das mais variadas vertentes da cultura com muita música.

O rap não ficou de fora, são mais de 20 rappers convidados, que se apresentaram por toda a cidade levando informação, protesto, conhecimento e cultura para milhares de pessoas.
Mano Brown estará no Palco Jardim Helena no domingo às 17 horas; Emicida faz duas apresentações, no Palco Parelheiros no domingo às 17 horas e no Centro Cultural Palhaço Carequinha, também no domingo, mas à 1 hora da madrugada; Rashid toca também no Centro Cultural Palhaço Carequinha no domingo às 22 horas; Criolo marca presenta no Palco Júlio Prestes no domingo às 15 horas; Dexter e Mc Soffia fazem show juntos no Palco Parque Ibirapuera no domingo às 14 horas.
Rappers participantes da 12º Virada Cultural de São Paulo
DJ Hum, Criolo, Emicida, Rashid, Odisseia das Flores, De Menos Crime, Reduto do Rap, Poetas Mc’s, Tati Botelho, Síntese, Ndee Naldinho, Rashid, GOG, Mc Garden, Ellen Oléria, Fernandinho Beat Box, DBS, Criminal Rap, Dexter e Mc Soffia.
Além disso, terão outros eventos que envolvem a cultura Hip Hop, como a Rinha de Mc’s que será apresentada por Ogi, no domingo, às 17 horas no Palco Pirituba.
Confira a programação completa e se planeje:
Alguns números da Virada Cultural 2016
•    1.500 seguranças particulares
•    900 pessoas de serviço contratadas (bombeiros, carregadores e limpeza)
•    Cerca de 50 pessoas de produção funcionários da SPTuris, mais 120 produtores contratados e 60 pessoas que cuidam de palcos
•    5 Postos Médicos por 24 horas com 42 ambulâncias, sendo 16 com UTI
•    7.000 metros de cercamento (grades e fechamento metálico)
•    10 telões de 4×3 metros cada
•    800 cavaletes e 100 cones para interdição das vias + 2 km de fita zebrada
•    50 geradores, gerando 10.500 kVA
•    1.200 sanitários entre padrão e adaptados para PNE instalados na região central e espalhados nos bairros
•    2.500 homens da GCM.
•    300 agentes de trânsito

segunda-feira, 16 de maio de 2016

O MERCADO FONOGRÁFICO DO RAP NO BRASIL

A opção de um artista atuar com uma gravadora, pelo menos no cenário do Rap Nacional, ainda gera polêmicas e, para muitos, remete a uma condição de submissão do trabalho artístico ao empresário, uma relação de patrão e funcionário, e uma lógica meramente capitalista. Porém, desde o início do movimento Hip Hop no Brasil, empresários ou até mesmo rappers e simpatizantes da cultura, investiram e investem em selos e produtoras para organizar e profissionalizar o trabalho, além de lançar novos nomes no mercado. Independente da opinião de cada um, e também da lógica que cada gravadora ou produtora atue, estas empresas tem se tornado muito mais presentes no cotidiano do rap. Sejam elas de empresários, ou dos próprios rappers.

No final dos anos 80, com o início do movimento Hip Hop no Brasil, já havia gravadoras atuando junto com os selos independentes. Em São Paulo, as primeiras coletâneas foram lançadas por empresas que organizavam bailes blacks na cidade, como a Kaskatas (Ousadia do Rap), Chic Show (O Som das Ruas) e Fat Records (Situation Rap). A Eldorado, em 1988, lançava a Hip Hop Cultura de Rua, que apresentou artistas como Thaide e DJ Hum e MC Jack. Nos primeiros anos da década de 90, selos como a TNT estreavam com o disco de Thaíde e DJ Hum, Baseado nas Ruas (DF), Duck Jam e Nação Hip Hop, e muitos outros que viriam depois. Em Brasília surgia a Discovery, que trabalhava grupos como Cirurgia Moral, Câmbio Negro, Código Penal. Racionais MCs chegaram com o Holocausto Urbano, pela Zimbabwe Records. E ao longo dos anos muitas surgiram. Porte Ilegal, Cosa Nostra, Zambia, Five Special, Face da Morte Produções, Trama, Discool Box, RDS Records, Sky Blue, Só Balanço, 4P, 7Taças, Raízes Discos… Citar todas que em algum momento lançaram grupos e distribuíram produtos, é tarefa impossível. Assim como seria impossível citar todas que estão na ativa atualmente.
Talvez a busca por profissionalização e uma visão mais mercadológica que envolve o Rap Nacional hoje, fizeram com que novas produtoras, gravadoras e investimentos surgissem. A ideia de que a população da periferia, com o acesso à crédito e com as novas oportunidades geradas ao longo dos últimos anos, fosse uma grande parcela da população que passou a consumir bastante, também fizeram com que a grande mídia buscasse, ainda mais, representantes desta cultura em suas programações. E o interesse pela cultura da periferia só tem aumentado.
Representantes legítimos da cultura Hip Hop tem sido ‘agenciados’ por nomes como Bagua, Boogie Naipe, 1daSul, Marola Discos, Boia Fria… Mas não quer dizer que esteja mais fácil. Lidar com trabalhos já consolidados, lançar novos nomes, criar ou não uma relação com a grande mídia, romper preconceitos, são alguns dos desafios de quem hoje se propõe a trabalhar como gravadora no Rap Nacional.

Representatividade
A Bagua surgiu há quatro anos tendo o rapper Edi Rock como carro chefe. O que era para ser coisa de dois a três artistas, hoje conta com um amplo casting, que, além de Edi Rock, traz Gregory, Crônica Mendes, Don Pixote, DBS, Luiza Chao, All Star, Terra Preta, Realidade Cruel, Calado, Helião, Ice Blue, DJ Cia, DJ Kefing, Ndee Naldinho e Tulio Dek.


A ideia de montar uma gravadora, segundo o presidente Jairo de Andrade Netto, 31 anos, é mudar a forma de gravadora tradicional, romper os estigmas e adotar uma postura diferenciada de trabalho, além, é claro, de trabalhar grandes nomes do Rap Nacional. Mas não só isso. A Bagua é guiada por sonhos e ideais de Jairo, que desde menino pegava pesado na fazenda do avô, no Pará, que era o que mais trabalhava, justamente para servir de exemplo. Viveu periferia. Pois como ele mesmo afirma, o Brasil é uma grande periferia, ainda mais considerando cidades pequenas e remotas do Pará. “Quer lugar mais periferia que os lugares que eu vivi? Periferia não significa só a favela, aqui em São Paulo ou Rio de Janeiro. Vivo periferia desde que nasci”. Depois de conhecer a música “Fim de semana no parque” nunca deixou de ouvir rap. “O mais louco é você viver o rap em ambientes que não são do rap, e eu praticamente tive que viver a minha vida em ambientes que não são do rap”, declara.
O significado de Bagua é um ser que não aceita dominação. “Na fazenda onde fui criado, é o boi bravo. Não adianta querer pegar, ele vai enfezar, te derrubar, te machucar. Na verdade o rap é um monte de Bagua junto. Quem sou eu para querer mandar, desmandar na vida e trabalho de alguém. A gente trabalha junto”, conta Jairo. Para ele, tudo isso só é possível porque existiram várias pessoas que há mais de vinte anos, em outro mercado, outro mundo, trabalharam e movimentaram o rap nacional. “Eu acredito que a raiz do rap sempre foi e sempre tem que ser política. O rap é uma música para poder combater. Essa é a missão do rap, só que não precisa ficar preso exclusivamente nisso”.
Na hora de escolher os artistas do casting, Jairo não pode seguir apenas seu gosto pessoal, senão, segundo ele, trabalharia uma linha só. “No rap existem várias vertentes. Existe um rap da geração nova que não cresceu escutando Racionais, RZO, Ndee Naldinho, Thaíde. Quando criei a Bagua, pensei em ter um pouco da cada estilo. E cada artista tem um momento. Julgar à distância, por uma letra, é muito fácil. Todo mundo quer colocar só os defeitos, mas ninguém quer pagar conta de nenhum artista. Todos eles tem contas, são seres humanos, tem alegria, tristeza, felicidades”.


Já a Boogie Naipe foi pensada inicialmente para trabalhar apenas a carreira e a marca Mano Brown, mas enquanto preparava os trâmites burocráticos, foi convidada para administrar todo o trabalho dos Racionais MC’s. Eliane Dias, advogada e produtora da Boogie Naipe, nome que dará título ao CD solo de Brown, conta que desde outubro de 2012 vem atuando com as redes sociais e a partir de março de 2013 passou a estruturar a parte física, a logística do grupo. “Quando começamos, me surpreendi ao perceber que eles ficaram 25 anos atuando de forma tão tranquila. Não achei que isso fosse possível. É um grande desafio que temos. Não posso cometer falhas”, conta Eliane. Antes de pensar em lançar novos nomes, ela quer mais um ano para deixar tudo organizado com os Racionais. “A Boogie Naipe quer encontrar artistas prontos, que sabem o que estão fazendo e tenham um mínimo de estrutura. A busca por reconhecimento artístico é muito difícil e o jovem da periferia, quando se torna cantor de rap, ganha esperança, cria novas possibilidades, e abraça as oportunidades que o rap dá”. Eliane tem um desafio a mais, mas que segundo ela, tem sido superado há mais de vinte anos: o de ser vista apenas como mulher do Mano Brown. “Ele tem uma carreira, eu tenho outra. Cada um com seu jeito particular de ser. Não somos uma coisa só. Já passei por vários ambientes, diversas situações”.
Outras experiências mais antigas de gravadoras como 1daSul e Marola Discos permanecem na ativa e sobreviveram às mudanças do mercado fonográfico. Máximo José, conhecido como Marola, tem uma loja em Brasília desde 2004, e é DJ do grupo Voz Sem Medo. A história de gravadora e distribuidora começou quando ele distribuía vinis e lançou o disco de efeitos Arsenal Sônico, do DJ Tydoz, TDZ, que chegou até o volume seis. “Eu vinha com a cara e a coragem para São Paulo distribuir vinis e CDs de artistas do DF. Em Brasília tinha a CD Box e a Discovery, mas o Voz Sem Medo decidiu lançar independente”, diz Marola. Depois disso, grupos como Provérbio X, Cirurgia Moral, Vadios Loucos, Relato Bíblico, Atitude Feminina, Eclesiastes e Filosofia de Rua já foram lançados por ele. São 35 títulos no total.

A 1daSul surgiu paralela à marca de roupas homônima, do escritor e empresário Ferréz. Localizada no Capão Redondo, os primeiro lançamentos foram a coletânea “Us qui são representa” e o DVD da já tradicional festa na Zona Sul, o 100% Favela. Ferréz acredita que o cenário hoje está mais complicado pelo fato de não haver autogestão e uma administração eficiente. “Faltou os grupos trabalharem as carreiras. Hoje o cenário é caótico, mas não deixa de ser um fato o Rap Nacional ser um braço muito importante e útil para o avanço do crescimento das periferias. Temos dezenas de novos nomes que vieram trabalhando de forma diferenciada e provaram que novos tempos pedem novos meios de trabalho”, afirma. A 1daSul lançou Negredo, R.D.G, Detentos do Rap e são proprietários de dezenas de masters, entre elas Nill, RPW e Facção Central.
A rota do Rap no Brasil ficou por muito tempo entre São Paulo e Brasília. Mesmo que o eixo RJ-SP tenha as mais diversas oportunidades comerciais e midiáticas. Para Don, presidente da Corleone Records, do estado do Rio de Janeiro, as diferenças culturais existem, mas o corre é o mesmo. “São Paulo é de fato o berço do Rap Nacional, mas há algum tempo o surgimento de grandes nomes no cenário do Rio vem quebrando essa barreira. A principal diferença entre os dois mercados é o tamanho. O público é bem maior em São Paulo, consequentemente o mercado é maior”.
A Corleone Records tem dois anos de existência e teve seu pontapé inicial junto com dois integrantes do grupo Cone Crew na capital carioca e hoje se encontra em Rio das Ostras (RJ). Lançaram neste ano o primeiro EP da gravadora, intitulado Corleone Records e o Time dos Monstros, com produção de Devastoprod. Para Don o maior desafio da gravadora é manter a união da equipe. “Trabalhar com música e pessoas nem sempre é fácil. Ideologias, ideias, ideais e sonhos são compartilhados e confrontados constantemente, e, às vezes esse choque de diferenças torna-se inevitável. Alguns aprendem com isso, outros simplesmente ignoram os fatos. Pessoas são assim, temos que entendê-las”, afirma.
O fácil acesso à internet, novas ferramentas de divulgação e uma nova forma de trabalhar da nova geração, mudou a relação do público com a música. Enquanto os downloads subiam, as vendas de CDs caiam. E mesmo assim, muitos grupos
DJ Marola,  proprietário da  Marola Discos & Pró Vinil
DJ Marola, proprietário da
Marola Discos & Pró Vinil
ainda não dispensaram a produção de CD em acrílico ou outro tipo de material. E existe grande parcela do público que faz questão de comprar. O empresário e DJ Marola conta que das lojas que existiam quando ele vinha para São Paulo distribuir os primeiros CDs, 99% passaram a vender roupas ou fecharam. Segundo ele, o mercado fonográfico está do jeito que está também por conta do próprio artista. “Grupos renomados ficaram muito tempo sem lançar discos e os fãs não encontram mais certos produtos. Ainda existe um mercado, pequeno, mas existe. Cada gravadora que surge, independente de qualquer coisa, surge para fortalecer. Tem que ter disco na rua, produtos girando o mercado. Hoje muitos tem condições de comprar, mas não encontram os produtos nas prateleiras”.

Qualificação do rap
Quando resolveu deixar a linha de frente dos negócios e abrir uma gravadora no rap, Jairo tinha a ideia um pouco ilusória do discurso de união que o rap tanto prega, que aos poucos foi sendo derrubada. “Existem escritórios e escritórios. Existem escritórios que acham bom ver a Bagua movimentando, e tem uns escritórios que a Bagua gosta de ver movimentando. Mas existe a guerra fria também, que a gente sabe de escritórios que não acham tão bom. Eu particularmente fico na minha. Não precisa gostar do que a Bagua está fazendo, mas precisa respeitar quem esta trabalhando”.
Mas em uma coisa todos devem concordar: O rap precisa se profissionalizar, se qualificar, alçar voos maiores. “Temos que encarar a realidade. O estúdio é pago, o produtor, a mixagem, a masterização. Quase tudo é dinheiro. Muitos sonham em aparecer em grandes programas e ganhar algum, mas tem vergonha de conquistar um objetivo simplemente para evitar o preconceito por parte do público e/ou amigos. Vários tentam viver do Rap, mas não sabem como ou tem medo fazer dinheiro com ele”, declara Don. Na opinião de Ferréz, “temos talentos individuais e nenhum plano real e eficaz de negócio, todos procuram respostas, mas não sabem as perguntas, gerenciar, organizar, vender show, gerar uma cultura 
corleone-records
autossuficiente, tudo isso tem que ser construído. Raramente você vê um grupo com escritório próprio, mesmo que seja dentro de casa. No cenário do rock, reggae, ou até músicas locais como o tecnobrega se estruturam com muita rapidez”. A 1daSul lança neste primeiro semestre o novo projeto do Negredo, Bang Africano, produzido por DJ Cia, DJ Dri e Mano Brown, e também um CD literário, chamado Vendo Verdades.


Eliane, da Boogie Naipe, tem uma visão igualmente crítica. Ela acredita que hoje os jovens estão na internet, tudo é mais rápido, eles começam a descobrir as coisas mais cedo e por isso estão mais exigentes. “Não tem mais como o rapper não saber das coisas. Tem que saber muito, mas não pode ser chato. Tem que ler, saber da sua história, de onde veio, o que aconteceu no bairro onde mora. Graças a Deus estou encontrando muitas pessoas que sabem muita coisa no cenário do rap. Jornalistas, escritores, pessoas que trabalham com filme, fotografia etc.”. Sobre a relação da mídia com o rap nacional, Eliane diz não estar tão preparada para dar sua opinião. “Como empresária, penso que devemos preencher todos os espaços, mas como mulher negra da periferia, penso que não é bem assim, não devemos ir de qualquer forma, tem toda uma relação de resistência, ideologia. De saber que o jovem negro não é aceito, não é compreendido, e de pensar em como reivindicar isso na grande mídia. Existem rappers que conseguem fazer isso muito bem”, conclui.
“A gente quer o máximo de gente empregada, profissionais envolvidos, felizes, trabalhando com rap. Conseguir fazer com que contratantes de outros estados, de outros lugares, despertem a atenção para nós. Fazer com que o rap encha as casas com vinte, cinquenta mil pessoas. Mas é preciso trabalhar com amor e desenvolver parcerias para obter resultados. O desafio nosso é progresso para o rap”, ressalta Jairo.

*matéria originalmente publicada na Revista Rap Nacional N°09